Agora vamos entrar no estudo da Cor e
a sua aplicação nos sistemas digitais.
O conceito de Cor entende-se como a
sensação produzida quando a luz de diferentes comprimentos de onda atinge a retina do olho
resultante de fenómenos de emissão, reflexão e difusão de luz. Ou seja, são perceções
que alcançam os órgãos visuais e através do sistema nervoso chegam
ao cérebro onde são recebidas e interpretadas.
A luz atinge o olho e é
ao nível da íris que a atravessa e é projetada na retina. É aí que se
encontram as células que recebem os estímulos visuais e os transformam em
impulsos nervosos.
As células recetoras podem ser de dois
tipos: os cones (células que recebem as cores) e os bastonetes (células
que interpretam o branco, o preto e cinza)
O nervo ótico, que está ligado à
retina, é o responsável pela captação e transmissão dos impulsos nervosos até o
cérebro.
(Na figura à esquerda, os cones são as células situadas na parte superior enquanto que os bastonetes os da parte inferior)
Existem dois tipos de visão, isto é, dois diferentes níveis de sensibilidade do olho perante as condições de iluminação que nos rodeiam.
A visão escotópica é
a relacionada com níveis baixos de iluminação. Nos humanos
é produzida pelos bastonetes, daí não percecionarmos as cores em
ambientes escuros, uma vez que estes são sensíveis ao brilho, isto é,
a diferentes graus de luminosidade, mas não às cores propriamente ditas.
A visão fototrópica é
aquela que nos proporciona a perceção das cores, sendo a utilizada durante o
dia (iluminação elevada a normal). São os três diferentes tipos de
cones (64% vermelhos, 32% azuis e 2% verdes) os responsáveis por esta visão,
sendo estes sensíveis aos comprimentos de onda da luz visível.
(Visão escotópica (mais à esquerda, curva negra) e visão fototrópica (direita, curva branca))
Bibliografia: Infopedia; Significados.com; Infoescola; Olhandoacor.com;
Blogues: Luzecoriset; Tudosobreacor; Cbernardo-cordigital; Teoriadacor.)
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